E se fosse com você? 

Animal e sua turma agridem os colegas do colégio. Eles colocam apelidos horrorosos naqueles que são considerados diferentes. A professora Nancy, no entanto, descobre um modo eficiente de acabar com isso. Além de divertido, este livro é educativo, pois dá orientações de como coibir essa prática, nada agradável, que algumas pessoas têm de depreciar as outras.

fábula da manipulação – ética/política

Chicken Little é um curta-metragem criado por Walt Disney durante a Segunda Guerra Mundial (1943) baseado na fábula The Sky is Falling (O céu está desabando):

A fábula conta a história de um frango que acredita que o mundo está chegando ao fim.

A frase “The Sky is Falling” (O céu está caindo) tem lugar de destaque na história, e tornou-se uma expressão na língua Inglesa para representar uma crença histérica ou equivocada de que o desastre é iminente.

Versões dessa história já eram contadas desde a antiguidade.

No filme, uma raposa muito traiçoeira, Foxy Loxy quer galinha para jantar, mas o o galinheiro está bem cercado, trancado e vigiado pelo fazendeiro.

Assim, seguindo os conselhos de um manual de psicologia, Foxy prepara um plano de dominação: “Por que pegar um, quando você pode pegar todos?” .

O manual ensina que a melhor maneira de manipular todo o rebanho é começar pelo “o menos inteligente”.

E assim, Foxy identifica o franguinho Chicken Little como a galinha mais estúpida e começa a fazê-lo acreditar que o céu está desabando e a espalhar este e outros boatos entre as galinhas, desestabilizando lideranças, causando pânico e criando desconfiança e histeria no galinheiro, para colocar Chicken Little como testa de ferro, e atingir seu objetivo de dominação.

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indígenas – infâncias

As crianças Indígenas da Amazônia, aprendendo a viver na floresta
As crianças da aldeia indígena Panará tem a exuberância da Floresta Amazônica como morada. Ali eles encontram a matéria-prima necessária para construir as ‘Espingardinhas’, que depois de prontas, são utilizadas em disputas entre os meninos.
Corrida de Tora é uma corrida de revezamento muito comum entre alguns povos indígenas da família lingüística Jê. Entre os Panará pode acontecer durante a festa Suãpiu Tow (menstruação da moça) e também como um jogo para trazer alegria. Existem dois times que disputam a corrida: Sotãtera e Kiãtãtera, esses nomes referem-se as partes do tronco da árvore de onde se corta a tora, normalmente feita a partir do pé de buriti. Quando são adultos competindo, a tora é imensa e a distância percorrida chega a 30km. Nesse vídeo apresentamos duas corridas de tora infantil com meninos entre 4 à 11 anos das aldeias Nasepotiti e Sankye do povo Panará. As crianças são enfeitadas e preparadas para carregar essas toras feitas da árvore conhecida como Pau de Cigarra, mais leve e apropriada para testar a força das crianças. Neste vídeo, os homens mais velhos relembram os pequenos da dança que inicia e termina o processo da corrida. E como não poderia ser diferente, a corrida tem seu “ato final” com um banho no rio, assim como quase todas as festas e brincadeiras. Apesar dos conselhos dos adultos para as crianças não correrem muito, e se pouparem um pouco, afinal “hoje era só para filmar”, em ambas as corridas elas não aguentaram o espirito de competir. Segundo o ancião Sykiã, “É como um jogo de futebol. Ou faz de verdade, ou não faz.” Claro né?

Assista o depoimento de Taquá, uma criança indígena residente numa tribo de Peruíbe, que fala sobre o dia a dia na aldeia, e dos “compromissos” com as orações e agradecimentos diários à Deus.

Essa matéria mostra o cotidiano de Jonathas, uma criança da tribo tupinambá de Olivença.

Você sabia que, além da língua portuguesa, ainda existem quase 200 línguas indígenas pelo Brasil?
Eles vivem integrados com a natureza, por todo o Brasil. Valorizam as raízes e mantem as tradições como ninguém. Mas também se modernizam, estudam, tem acesso à internet.
A importância das brincadeiras na construção de uma relação sadia e equilibrada entre as crianças indígenas do Vale do Xingu e a natureza é o tema do filme ‘Waapa’, parte integrante do projeto ‘Território do Brincar’
AWÊHY TUPÃ – Akurinã Pataxó
Tenonderã – Caminho a Seguir Guarani – Aldeia Bracuy – Angra dos Reis/RJ Este vídeo mostra um pouco das músicas e costumes indígenas Gurani Mbya, da Aldeia Sapukai – Angra dos Reis/RJ. Apresenta o Xondaro, dança do homens guerreiros e Tangará, dança das mulheres guardiãs da aldeia, além de músicas indígenas inspiradas pelos jovens.
Escritor, professor e diretor-presidente do instituto UKA – a Casa dos Saberes Ancestrais, Daniel Munduruku nasceu no Pará e é descendente do povo Munduruku. Mora atualmente em Lorena, no estado de São Paulo, onde optou por dar continuidade a seus estudos e ingressar na vida profissional.
O escritor Tapuia conta a trajetória de migração de sua família, do interior de Minas Gerais até a cidade de São Paulo, sua residência atual. Ele morou por 12 anos com os Guarani da aldeia Krukutu e por eles foi batizado com o nome Werá Jekupé. Fala ainda sobre o mito de origem de seu povo, a tradição e a diversidade da cultura tapuia.

“A Invenção da Infância” 

O premiado documentário de Liliana Sulzbach entrevista crianças em situações sociais distintas, abordando suas diferentes perspectivas sobre a infância. Atravessando do trabalho infantil à exposição midiática de conteúdos adultos, o filme traça uma reflexão sobre o que é ser criança no mundo contemporâneo.

mitos da criação

Nessa videoaula você irá ver como nossa visão do UNiverso mudou ao longo da história da humanidade. Os primeiros modelos criados foram o Geocêntrico e Heliocêntrico que representavam não somente nosso Sistema Solar mas também as estrelas, e portanto, o Universo. O desenvolvimento tecnológico possibilitou a descoberta da radiação de fundo e a observação de estrelas muito distantes. Todo o conhecimento adquirido foi utlizado para propor novos modelos e teorias tanto para a formação quanto para a organização do Universo.

Nesta videoaula apresentamos a criação da Terra, do Sol e a Lua ao olhar dos mitos dos indígenas brasileiros e, explicamos como eles eram usados na organização do cotidiano.
Nesta videoaula apresentamos as constelações pelo olhar dos indígenas brasileiros e explicamos como elas são relacionadas com algumas das atividades diárias.
O texto e narração foi feito por Kaká Werá – presente no livro “O mito tupi-guarani da criação”
A criação do mundo segundo a mitologia iorubá
Histórias de tradições de tribos de Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul fazem parte do projeto Mitos Indígenas em Travessia
Este video faz parte da exposição Nhande Mbya Reko – Nosso Jeito de Ser Guarani,
A Incrível Origem do Mundo conforme a Mitologia Grega ep1/3 – Mitos em Quadrinhos
Mitologia Grega: A Origem dos deuses Olímpicos – O Nascimento de Zeus
Mitologia Grega em Quadrinhos: A Guerra dos Titãs – A Grande Batalha entre Deuses e Titãs (Titanomaquia)
Trecho de vídeo contando o Mito de Criação Cristão
Mito da criação do homem por Maa Ngala

Quem seria uma melhor professora ou o melhor professor, um robô ou uma pessoa? Porquê?

Discutimos em sala se um professor humano poderia ser substituído por um professor robô.

Para construir um bom debate, decidimos investigar como seria um robô sendo professor. Buscamos na internet alguns robô para conversar.

Para conversar com o robô você tem que entrar no buscador da microsoft: Bing.

Dentro do buscador, na barra de cima tem um ícone copilot. Esse copilot utiliza a tecnologia de inteligencia artificial (IA) do Chat GPT

Também é possível utilizar a inteligência artificial do Google: Gemini.

A inteligência artificial não é exatamente uma inteligência e sim uma série de comandos executado por uma máquina, que não possui (por enquanto) consciência ou autoconsciência, não compreende as emoções ou percebe as intuições.

Dentro do ambiente do copilot no Bing.

Procure do lado esquerdo, na coluna, a linha chamada Designer.

Nessa página você pode pedir para o programa fazer qualquer desenho que você quiser, é muito divertido.

Vou compartilhar algumas imagens que essa IA fez:

Um gato dando aula para crianças.

Um professor robô numa sala de aula.

Um professor macaco ensinando um grupo de crianças.

Um filósofo numa sala de aula.

Nessa imagem foi pedido que o algoritmo desenhasse um robô brigando com um ser humano, o programa disse que era contra os seus princípios e me entregou esta imagem.

Criativo é o processo de imaginar o que o programa pode executar, fora do trabalho artístico.

Uma das conclusões iniciais é que o robô é meio cansativo e logo perde a graça.

A dificuldade em manter a disciplina seria um problema para o professor robô.

E você, qual sua opinião? Um robô poderia substituir uma pessoa?

a mosca de Atenas

A história conta que Sócrates era conhecido entre seus concidadãos como “a mosca de Atenas”. Diz-se também que ficou encantado com o apelido porque o descrevia muito bem: sua missão era provocar as pessoas por meio de perguntas e explicações que incomodavam e, sobretudo, faziam despertar.

Sócrates utilizava como método, para desenvolver a sua filosofia, o chamado diálogo crítico com os interlocutores. Esse diálogo se dividia em dois momentos: a ironia (interrogação) e a maiêutica (trazer à luz). No primeiro momento o filósofo indagava as pessoas sobre aquilo que elas pensavam saber. Argumentando habilmente ele, aos poucos, ia desfazendo as certezas de seu oponente, mostrando as incoerências de suas afirmações.  Através da ironia, portanto, Sócrates demolia os preconceitos e a eventual presunção de seu opositor fazendo-o perceber a contradição daquilo que afirmava ou a limitação de suas idéias.

As Gréias – as irmãs cinzentas

Greias (as “cinzentas”) são personagens da mitologia greco-romana. Eram três irmãs, que sempre tiveram cabelos grisalhos e dividiam um único dente e um único olho.

Seus nomes eram: Dino (“temor”), Ênio (“horror”) e Pênfredo (“alarme”), eram as irmãs mais velhas e guardiãs das Górgonas. 

Conta o mito que quando eram jovens ajudaram Zeus em uma pequena demanda, como agradecimento Zeus concedeu um pedido que seria realizado. As três irmãs pedem para o deus a vida eterna, mas se esquecem de pedir junto a juventude eterna, portanto elas envelhecem, mas não morrem.

Com o passar do tempo elas foram apodrecendo, ressecando, perdendo os dentes e os olhos, só conseguiram preservar um dente e um olho, que elas compartilhavam entre si. Conta que elas brigavam muito por conta desse olho e dente, sendo que os dois nunca estavam ao mesmo tempo com uma só, assim sendo só uma delas falava e se alimentava, a outra só enxergava e a última apenas ouvia.

 São elas que ajudam Perseu, depois dele pagar o olho delas e ameaçar não devolver, a dizer onde estava a Górgona Medusa

Abaixo, duas versões do mesmo filme “Fúria de Titãs”, o filme conta a história do Perseu, o trecho do filme é a cena onde aparecem as Gréias.

A primeira versão de 1981:

A segunda versão de 2010:

Abaixo com as Gréias são retratadas no filme “Percy Jackson e o Mar de Monstros”:

Um curta-metragem para refletir sobre a LIBERDADE com as crianças: “O Buraco Negro”

Imagine que tem em sua posse um disco preto, fotocopiado numa folha A3, que lhe permite passar por quaisquer paredes, muros, portas, etc.

O que você faria?

Neste mito do anel platônico de Giges revisitado, somos convidados a questionar a liberdade, a moralidade e a condição humana.

A partir deste excelente suporte, O buraco negro (produzido em 2008 por Philip Sansom e Olly Williams), poderemos questionar as crianças:

– O que você faria se fosse livre para fazer o que quisesse?

Então, em segundo lugar:

– Nossa liberdade tem limites?

– A liberdade existe?

– São necessários limites à nossa liberdade?

– O que seria do mundo sem proibições?

– As proibições nos tornam mais livres?

Fonte.

Cila e Caríbdis

Cila é um rochedo e Caríbdis (ou Caribdes) é um redemoinho, um sorvedouro, são dois grandes perigos para a navegação que estão no Estreito de Messina

Cila era um monstro marinho que devorou seis dos companheiros de Ulisses; Caríbdis, filha da Terra e de Poseidon, foi fulminada por Zeus e lançada no mar, transformando-a em monstro que tudo devorava.

Na Odisseia, de Homero, Ulisses só consegue retornar a Ítaca depois de passar Cila e Caríbdis.

Hipocampo 

O hipocampo (em grego: ἱππόκαμπος, junção de cavalo, mais monstro) é uma criatura mitológica.

Na mitologia grega, o hipocampo servia de companhia e montaria às nereidas e de animal de tração ao carro de Poseidon.

Criados por Poseidon a partir da espuma do mar, são animais com caudas de peixe brilhantes, semelhantes ao arco-íris, e a parte frontal de seus corpos são de corcel branco. Os hipocampos são as montarias do exército de Poseidon.

Como você enxerga o racismo?

Até que ponto você enxerga o racismo que existe no Brasil? Para chamar atenção para o problema, mesmo quando ele aparece disfarçado, o Governo do Paraná lançou uma belíssima campanha em parceria com a Assessoria Especial da Juventude e o Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial: “Teste de Imagem”, criada pela Master Comunicação.

Assista. Segundo dados do IBGE, 82,6% dos negros afirmam que a cor da pele influencia nas oportunidades de trabalho. Uma realidade que se confirma em outros números: profissionais negros ganham em média 36% menos que os brancos, ocupam apenas 18% dos cargos de chefia e são 60,6% dos desempregados. Entre os fatores que mais contribuem para essas estatísticas está o “Racismo Institucional”, problema que se manifesta quando instituições públicas ou privadas atuam de forma diferenciada em relação a uma pessoa por conta da sua origem étnica, cor ou cultura, privando-a de oportunidades profissionais e sociais diariamente.

Na campanha do Governo do Paraná, profissionais de Recursos Humanos foram convidados para um experimento real: primeiro eles foram separados em dois grupos. Depois, um mediador mostrou ao primeiro grupo imagens de pessoas brancas em situações comuns do dia-a-dia. Já o segundo grupo viu imagens com situações idênticas, mas com pessoas negras. O resultado foi alarmante: a grande maioria das respostas dos profissionais de RH do segundo grupo colocou os negros em posição social inferior à dos brancos, muitas vezes os descrevendo de maneira pejorativa. Isso que mostra que, mesmo sem perceber, muita gente ainda comete atos de racismo. É preciso mudar essa realidade. Mas, falando nisso, como você reagiria se respondesse ao mesmo teste?

Veja a matéria: ‘Somos todos racistas?’: o teste de Harvard que promete revelar preconceito implícito.

A Origem do Mundo – ilustrada.

Aula para a Escola Yolanda Steffen e Maria Ignez Pinezzi. 2º semestre, 3º bimestre de 2023. (incompleto)

No princípio, havia somente um imenso abismo, o CAOS. Nada era diferente de nada; tudo era escuro e hostil. Não havia vida, apenas sombras.

Caos é o primeiro deus primordial a surgir no universo, portanto a mais velha das formas de consciência divina. Seu nome significa “abismo”, “vazio” ou “imensidão do espaço”, referindo-se ao espaço vazio primordial, desordem e confusão.

Difícil explicar como, mas, desse CAOS imenso e sombrio, nasceram duas criaturas: NIX, a Noite e ÉREBO, as trevas infernais.

Nix é a personificação da noite. Os filhos mais conhecidos de Nix estão Hipnos, personificação do sono, e Hemera, personificação do dia.
Erebo era a Personificação das trevas e da escuridão. Suas névoas escuras envolviam as bordas do mundo e enchia as cavidades profundas da terra. Com Nix teve os filhos Éter (a Luz celestial) e Hemera (o Dia)

Ainda do CAOS emergiu a Terra, com o nome de GÉIA, que sozinha teve três filhos: URANO (o Céu), as ÓREAS (as Montanhas) e PONTO (o mar).

Gaia é a deusa da Terra, Mãe geradora de todos os deuses e criadora do planeta, Gaia é também conhecida por Geia, Gaea ou Gê. Nascida do Caos, foi a ordenadora do Cosmos, acabando assim com a desordem e a destruição em que aquele se encontrava, criando a harmonia. Sozinha, gerou Urano (o Céu) e Pontos (o Mar); criou, do seu próprio corpo, montanhas, vales e planícies; fez nascer a água e deu origem aos seres vivos.
Urano, filho e esposo de Gaia, personificava o céu. Do seu relacionamento com Gaia nasceram doze titãs, ciclopes e Hecatônquiros. Sabendo que um dia um de seus filhos tomaria o poder, Urano passou a odiá-los, mantendo-os presos no tártaro.
ÓREAS (as Montanhas) Deuses das montanhas, cada montanha possuía uma divindade: Atos, Cilene, Citerão, Dicte, Etna, Hemo e Ródope, Hélicon, Ida, Nisa, Olimpo, Ótris, Parnes, Parnaso, Tmolos.
Pontos é a primeira divindade a surgir como força primal das águas, sendo  personificado como o mar primitivo. Pontos foi pai de muitas divindades marinhas: Nereu (o “velho mar”), Taumante ( personificação dos perigos do mar), Fórcis e sua irmã/esposa Ceto (Cetus, significa “monstro” – pais das Górgonas, as Greias e o Dragão insone Ladão) e também Euríbia (deusa da fúria e da violência do mar), esposa do titã Crio (seu nome significa “carneiro”, deus do frio, das nevascas e das criaturas abissais). Com Talassa sua esposa, Pontos gerou praticamente toda a vida marinha, e também os Telquines (demônios marinhos que segundo algumas versões do mito de Poseidon, seriam os responsáveis pela confecção de seu tridente). Pontos é representado como uma cabeça gigante saindo do mar, adornado com uma barba cinza molhada e chifres de garras de caranguejo.

NIX botou um ovo em ÉREBO, e dele saiu o mais lindo de todos os deuses: EROS (o amor). Ainda de Nix surgiram: a SORTE, o SONO, os SONHOS, o SARCASMO, a ANGÚSTIA, as MOIRAS, NÊMISES, o ENGANO, a TERNURA, a VELHICE, a DISCÓRDIA e as filhas do Entardecer, chamadas HESPÉRIDES.

Hesíodo, em sua Teogonia, considera-o filho de Caos. Além de o descrever como sendo muito belo e irresistível, levando a ignorar o bom senso, atribui-lhe também um papel unificador e coordenador dos elementos, contribuindo para a passagem do caos ao cosmos. Segundo o historiador Pierre Grimal, é o amor que “assegura a coesão do universo nascente”. Em outros mitos é filho de Afrodite com Ares, ou apenas de Afrodite.
Moros – personificação da sorte e do destino; Queres ( Daemones) –  personificação da morte violenta e da fatalidade; Tânato – personificação da morte e irmão gêmeo de Hipnos; Hipnos – personificação da sonolência e o deus do sono, irmão gêmeo de Tânato; Os Oniros – mil personificações dos sonhos; Momos – personificação do sarcasmo e da ironia; Oizus – personificação da tristeza, angustia e miséria; As Hespérides – deusas primitivas e representam a primavera o espírito de fertilidade da natureza; As Moiras – três irmãs impiedosas e deusas do destino; Nêmesis – personificação do destino e vingança divina; Apáte – personificação da fraude e engano; Filotes (Daemon) – personificação da amizade e carinho; Geras (Daemon) – personificação da velhice; Éris – deusa da discórdia; Lyssa – personificação da ira e da loucura produzida pela raiva; Epifron (Daemon) personificação da prudência, atenção e cuidado; Hécate – deusa da magia negra e bruxaria; Éter – Deus Primordial do céu acima do céu e do ar puro respirado pelas divindades; As Erínias – três irmãs que personificam a vingança, conhecidas também com As Fúrias; Hemera – Deusa Primordial da luz; Caronte – barqueiro do mundo dos mortos; Morfeu – deus dos sonhos.

No início GÉIA vivia sozinha. Com o passar do tempo, uniu-se a URANO (força fecundante). URANO E GÉIA formaram um único ser.

Urano e Gaia

Desta união nasceram os TITÃS e suas irmãs e os CICLOPES e os . Os TITÃS e as TITÂNIDES eram bonzinhos, mas os CICLOPES eram rebeldes. URANO mandou os CICLOPES e os filhos que não gostava para o TARTÁRO..

Ceos – titã da inteligência. Crio – o segundo dos titãs e representa o inverno, o frio. Oceano – o titã mais velho e representa o rio que corre ao redor do mundo, que até então era considerada plana. Hipérion – o titã do fogo astral e da visão. Jápeto – titã importante, pai de Atlas e Prometeu. Cronos – o mais novo dos titãs e foi quem destronou seu pai, Urano, para governar o mundo. Conhecido como o titã do tempo, junto com Réia deu origem à primeira geração dos Deuses do Olimpo. Febe – representa a luz da Lua, mãe de Apolo e Ártemis. Tetis – titânide da fertilidade e da capacidade de fecundação das águas. Mnemósine – titânide representa a memória, com Zeus teve as nove musas que eram deusas das artes e da ciência. Têmis – Segunda esposa de Zeus, representa a sabedoria e justiça, foi quem inventou os rituais de religião e o oráculo. Téia – titânide é representante da luz e se uniu ao irmão Hipérion com quem teve três filhos: Selene, a lua, Hélio, o sol e Éos, a aurora. Réia – Titânide da fertilidade, irmã e esposa de Cronos e mãe dos deuses olímpicos da primeira geração.
Os ciclopes eram grandes criaturas que possuíam força descomunal e apenas um olho no meio de suas testas. Os mais antigos ciclopes são Arges, Brontes e Estéropes. Foram presos pelo seu pai, solto e preso por Cronos e, por fim, libertado por Zeus, em sinal de agradecimento deram o raio, o trovão e o relâmpago para o principal deus olímpico. Ofereceram um capacete que tornava Hades invisível e um tridente à Poseidon.
 
Hecatônquiros, ou os Gigantes de Cem Mãos ou Centimanos. Eram três, Coto (“o furioso”), Briareu (“o vigoroso”) e Giges (“o de grandes membros”).. São de tamanho imenso e força poderosa, cada um com cinquenta cabeças e cem braços. Eram aprisionados por Cronos, nas profundezas da terra assim que nasciam.
O poeta grego Hesíodo garantiu que uma bigorna de bronze cairia do céu durante nove dias até alcançar a terra, e que cairia outros nove dias até atingir o Tártaro. Sendo um lugar tão profundo no chão, estava coberto por três camadas de noites, que se seguiam a um muro feito de bronze a cercar este distante subterrâneo. prisão subterrânea governada por Hades.

GÉIA ficou transtornada com essa situação horrenda e pediu ajuda dos TITÃS para acabar com as maldades de URANO. Só quem teve coragem de enfrentar seu pai foi CRONOS, que de posse de uma foice, presente de sua mãe, castra o pai.

Cronos

As gotas de sangue formam as FÚRIAS, o sêmen de Urano caiu no Mar e, depois de muito tempo flutuando nas ondas, formou uma espuma branca, da qual uma deusa foi gerada. AFRODITE, a deusa do amor, acabava de nascer.

 As erínias ou fúrias eram personificações da vingança. Puniam os mortais. Eram Tisífone (Castigo), Megera (Rancor) e Alecto (Inominável). Pintura ‘O remorso de Orestes‘, William-Adolphe Bouguereau, 1862
Afrodite é a deusa do amor, da beleza e da sexualidade. Personificação do ideal de beleza dos gregos na Antiguidade. “Afrodite” significa “nascida da espuma”. Afrodite se apaixonou por Ares, deus da guerra, e com ele teve os filhos: Eros: deus do amor (existem outras versões do nascimento de Eros); Anteros: deus do amor não-correspondido; Deimos: deus do terror; Fobos: deus do medo; Harmonia: deusa da harmonia; Himeros: deus do desejo; Pothos: deus da paixão. Também se relacionou com Hermes, deus mensageiro, com quem teve o filho Hermafrodito. Teve um caso com Apolo, deus da luz, e dessa união nasceu Himeneu (deus do casamento). Além deles, teve uma relação com Dionísio, deus das festas e do vinho, e com ele, o filho Príapo (deus da fertilidade). Teve casos com homens mortais, do qual se destaca Adônis e Anquises, um príncipe troiano, e com ele teve dois filhos: Eneias e Liro.

A partir desses acontecimentos, URANO e GÉIA nunca mais se uniram, e CRONOS tornou-se o Senhor do Universo. Ele uniu-se a RÉIA, uma TITÂNIDE. sua irmã.

Cronos e Réia

Desta união nasceram: HÉSTIA, DEMÉTER, HERA, HADES , POSEIDON e ZEUS.

Zeus – é um dos deuses mais poderosos, pois era o rei dos deuses e o governante do Monte Olimpo. Foi ele, ao lado dos deuses olímpicos, que venceu a Titanomaquia. Zeus governa a lei, a ordem e a justiça, além de ser o deus dos céus, do raio e do trovão.
Hades – foi nomeado como o deus do submundo. Possuía um capacete da invisibilidade. Esposo de Perséfone, filha de Deméter. Juntos, eles governavam o submundo. Como governante deste reino, Hades tinha a responsabilidade de supervisionar o julgamento e a punição dos ímpios, embora ele próprio não os julgasse ou torturasse.
Poseidon – deus dos mares, das águas, das tempestades, dos furacões, dos terremotos e dos cavalos. Era casado com Anfitrite, uma nereida e rainha do mar. Na mitologia grega, as nereidas são ninfas do mar ou espíritos femininos do mar.
Hera – Hera é a rainha dos deuses e a deusa do casamento, das mulheres, do parto e da família, esposa de Zeus. Ao longo do seu casamento, Zeus não era fiel. Isso enfurecia Hera não apenas porque era a sua esposa, mas também por ser a deusa do casamento. Nos seus ataques de fúria, Hera frequentemente procurava vingar-se das amantes de Zeus e dos seus filhos.
Deméter – Deméter é a deusa da colheita, da fertilidade, da agricultura, da natureza e das estações, era a mãe de Perséfone, Despina e Árion.
Héstia – deusa da lareira, do fogo, do lar e da ordem correta na vida doméstica e familiar.

CRONOS sabendo que um de seus filhos iria tomar seu lugar, engolia todos assim que nasciam. RÉIA, com ajuda da GÉIA, conseguiram esconder o último filho, entregando ao pai uma PEDRA embrulhada em panos que URANO engoliu pensando ser o filho.

ZEUS cresceu, aconselhou-se com MÉTIS, a prudência, filha dos TITÃS OCEANO E TÉTIS. Ela lhe deu um droga divina, dizendo que devia forçar CRONO a tomá-la para vomitar os filhos vivos de dentro de sua barriga.

CRONOS expeliu os irmãos de ZEUS, que ele ainda não conhecia.

Com seus irmãos ZEUS enfrentou seu pai e seus tios por 10 anos.

Foi então que GÉIA aconselha ZEUS a libertar os CICLOPES e os GIGANTES DOS CEM-BRAÇOS do TÁRTARO para ajudá-lo. Agradecidos os CICLOPES presenteiam ZEUS com o RAIO E O TROVÃO, à HERMES ofereceram uma SANDÁLIA ALADA que o permitia voar e o tornava muito agil, ao HADES deram o CAPACETE que torna invisível aquele que usasse e à POSÊIDON deram o TRIDENTE, com poder de abalar a terra e o mar.

Titanomaquia

De posse de tais poderes, os deuses reuniram-se, então, para planejar o próximo ataque contra CRONOS E OS TITÃS. HADES, invisível, vai ao encontro de CRONOS e rouba suas armas. POSÊIDON o distraí enquanto ZEUS aproveita para atingi-lo com seus RAIOS. Juntaram-se aos deuses PÃ, deus dos pastores, dotado do berro do PÂNICO, que gritando assustadoramente, faz com que os TITÃS fujam em disparada, perseguidos ainda por descomunais rochedos, arremessados contra eles pelos GIGANTES DOS CEM-BRAÇOS.

Aconselhados por PROMETEU, ZEUS expulsou todos os inimigos rumo ao sombrio TÁRTARO, vigiados dia e noite pelos GIGANTES DOS CEM-BRAÇOS. O único titã que não fugiu da briga foi ATLAS que recebeu como castigo de Zeus a função de CARREGAR NAS COSTAS, para toda a eternidade, a ABÓBADA CELESTE.

GÉIA revolta-se contra seu neto, ZEUS, por estar novamente privando seus filhos da liberdade, aprisionando-os no TÁRTARO. Então, incita contra os deuses vencedores outras de suas criaturas, as terríveis FÚRIAS. ZEUS triunfa e as envia para os confins do TÁRTARO.

A poderosa mãe, enraivecida, utiliza suas últimas forças e gera TIFÃO! O mais horrendo de todos os monstros foi criado para derrotar ZEUS. Diante de tão espantosa criatura, todos fogem, menos ZEUS, que sozinho ficou para enfrentar o Monstro. Foi travada uma longa luta corpo a corpo. Era impossível vencer esse filho de GÉIA. ZEUS teve suas armas jogadas por terra, e seus tendões, dos braços e dos pés arrancados. O gigantesco monstro tomou ZEUS, indefeso, pelos braços, e prendeu-o numa gruta. Escondeu seus tendões numa pele de urso, deixando-os aos cuidados de um dragão fêmea e se retirou.

TIFÃO: era um monstro maior do que as Montanhas e sua cabeça chegava a tocar as estrelas. No lugar dos dedos, tinha cabeças de dragões. Era um ser alado e de seus olhos saltavam línguas de fogo.

Deus PÃ e HERMES investiram contra o dragão e conseguiram roubar de volta os tendões de ZEUS.

ZEUS recuperou sua força. Escalou o Céu, num carro puxado por cavalos alados, e recomeçou bravamente a luta. Lançou uma torrente de raios contra TIFÃO, ferindo-o gravemente. TIFÃO refugia-se num monte onde moravam as terríveis MOIRAS que oferecem certos frutos dizendo que eles recobrariam sua força, na verdade as MOIRAS estavam condenando TIFÃO à morte.

As moiras eram as três irmãs que determinavam o destino, tanto dos deuses, quanto dos seres humanos. Eram três mulheres lúgubres, responsáveis por fabricar, tecer e cortar aquilo que seria o fio da vida de todos os indivíduos. Durante o trabalho, as moiras fazem uso da Roda da Fortuna, que é o tear utilizado para se tecer os fios. As voltas da roda posicionam o fio do indivíduo em sua parte mais privilegiada (o topo) ou em sua parte menos desejável (o fundo), explicando-se assim os períodos de boa ou má sorte de todos. 

TIFÃO foi para outro monte e lançou as montanhas contra ZEUS. ZEUS o fere deixando-o quase sem forças. TIFÃO consegui escapar, mas ZEUS o esmaga lançando sobre ele o MONTE ETNA.

ETNA COMO PRISÃO DE TIFÃO

Apolodoro narra a grande batalha ocorrida entre Tifão e Zeus, como contemplamos aqui na página, também a importância do Etna no desfecho do conflito. No decorrer do final desta luta, Zeus retoma suas forças e persegue o gigante que se abriga no Monte Nysa, e lá foi enganado pelas Moiras. Estas o alimentaram com frutos dizendo que lhe dariam forças, porém os frutos dados apenas o enfraqueceram. Pensando estar restaurado Tifão prossegue atacando Zeus, arremessando montanhas em sua direção enquanto atravessa as águas sicilianas, porém ao chegar na ilha o deus olimpiano arremessa ao peito do Gigante juntamente com seu raio o Monte Etna, para sempre prende-lo abaixo de seu imenso peso.

Acabado o confronto. ZEUS transporta CRONOS para o cativeiro numa região afastada onde ele e sua esposa ainda são REIS. Neste local foi erguida a TORRE DE CRONOS.

É chegada à hora dos deuses dividirem os respectivos reinos: a HADES coube o MUNDO SUBTERRÂNEO, a POSÊIDON, o reino sobre o MAR, HERMES é o deus do AR e ZEUS, vitorioso, obteve o poder sobre o Céu e sobre tudo o mais que existia. É daí, sobre a inspiração de ZEUS, que se inicia a ordem divina, o universo, como conhecemos. ZEUS cria o OLIMPO, nos confins do ÉTER.

UFA.

Paradoxo do mentiroso

Epiménides, que era cretense, disse: “Todos os cretenses são mentirosos” 

Portanto, o enunciado é verdadeiro se for falso e é falso se for verdadeiro, pois quem o enuncia é um cretense mentiroso.

“Epiménides, o cretense, diz que ‘todos os cretenses são mentirosos’; mas Epiménides é, ele mesmo, um cretense; logo, ele mesmo é um mentiroso. Mas se ele é um mentiroso, então o que ele diz é falso e, consequentemente, os cretenses são verazes; nesse caso, sendo Epiménides um cretense, então, ele diz a verdade quando afirma que os cretenses são mentirosos; então, Epiménides é, ele mesmo, um mentiroso, e o que ele diz é falso. Assim, podemos continuar provando, alternadamente, que Epiménides e os cretenses são verdadeiros e falsos.”

O paradoxo pode ser enunciado de várias formas. Uma delas é a seguinte:

Era uma vez um acusado que disse:

“Enquanto a minha mentira não for desvendada, continuarei mentindo.”

Em seguida, o juiz disse: “Se o acusado mentir, seu advogado também mentirá.”

Por fim, o advogado disse: “Quem for capaz de desvendar a minha mentira dirá a verdade.”

Qual deles está mentindo?

(fonte)