Hugo, Félix e Lili falam sobre o porquê de ir à escola. Além de ser um lugar em que ele pode aprender a ler, a escrever, a contar e outras coisas legais. Ele descobre que, apesar disso, também é possível aprender em outros locais e de outras formas.
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Ir à escola de manhã,
Como destrói minha alegria;
Sob um olhar cruel, aceso,
Passam os novos todo o dia
Em desgosto e melancolia.
Passar às vezes longo tempo
Sentado, ouvindo, aborrecido,
Indiferente à sala de aula
E indiferente ao livro lido
E ao quadro-negro tão comprido.
Como há de uma ave que nasceu
Para a alegria achar prazer
Numa gaiola, ou uma criança,
Baixando as asas, esquecer
Que é tempo só de florescer?
Ó pai, ó mãe, se for cortada
Logo em botão a jovem flor
E a planta nova desbastada
De seus brotos e seu vigor
Pelo desgosto e pela dor,
Como há de o tépido verão
Ter no prazer o seu momento?
Como na dor colher o fruto
Que nos trouxe o florescimento,
Quando chegar o inverno e o vento?
— William Blake, in “Canções da Inocência e da Experiência”, pág. 54. Editora Crisalida.
Obra de Nikolay Petrovich Bogdanov-Belsky.
fonte Literatus
Meditação – Benefícios nas Escolas
por uma educação emocional
meditação para leigos:
desenvolvimento de competências através das práticas meditativas, sobre alunos e corpo educacional:
- Desenvolver habilidade de controle emocional;
- Criação de oportunidades para que o aluno viva seu mundo interno;
- Desenvolver inteligência emocional;
- Humanizá-los, fazendo com que coloquem sua criação para dentro de si mesmo para que e quem está em seu entorno;
- Aumenta concentração, autoconhecimento, relaxamento;
Menina Afegã se veste de menino para frequentar escola.
Para poder frequentar a escola durante o regime do Talibã, Zahra Joya teve que fazer algo inusitado e perigoso: se vestiu de menino durante seis anos.
Naquela época, as meninas e mulheres do Afeganistão eram proibidas de ir à escola. Só estudavam em casa, na expectativa de que algum dia as escolas voltassem a aceitá-las.
Mas o tio de Zahra, também aluno, teve uma ideia: por que não vesti-la de menino? Ela, à época com apenas cinco anos, insistiu com a mãe e o avô para levar a ideia a cabo. A princípio, a mãe recusou, dizendo que a vontade de Deus era que ela fosse menina.
Ela insistiu e convenceu os dois a fazer uma experiência.
“Mudei minha roupas e tive que aprender a ser menino. Meu tio me ensinou a jogar futebol, a ir para as montanhas, a fazer as coisas que os garotos faziam. E passei a me chamar Mohammed”, contou à BBC.
No primeiro dia de escola, a diretora já mandou que cortasse o cabelo, pois à época poucos meninos no Afeganistão usavam cabelos longos. Mas ninguém suspeitou que ela fosse menina, já que a escola ficava a 1h30 de sua casa e ninguém conhecia sua família.
Ela, porém, vivia com medo de ser descoberta – de não responder ao ser chamada de Mohammed ou se apresentar como Zahra, o que de fato chegou a acontecer, mas sem causar grandes problemas.
A família também tinha receio que o plano fosse descoberto e eles fossem ameaçados. Outro medo era virar noiva em um casamento forçado pelo Talibã, como era o costume.
Mas, quando ela tinha 11 anos, o regime do Talibã caiu e ela pôde voltar a estudar.
As escolas, porém, eram separadas entre meninos e meninas. Zahra sofreu dos dois lados: os meninos achavam injusto ela ter frequentado a escola deles, e as meninas faziam bullying porque “até ontem” ela era menino.
Mas a garota não ligava. “Eu dizia que estava feliz porque eu podia ler, escrever, tive educação no tempo certo. Estava orgulhosa porque tinha voz”, conta.
Os estudos não pararam por ali: ela estudou direito na faculdade e hoje, aos 23 anos, é jornalista e sustenta toda a família – paga inclusive a educação das duas irmãs mais novas, pois prometeu a si que elas “não sofreriam como sofri”.
E para onde foi Mohammed?
“Mohammed ainda vive em mim. A coragem que adquiri sendo Mohammed me ajudou muito a ser alguém na minha própria identidade. Tento muito não perder essa coragem que me ajudou a ser alguém e ajudar outras pessoas, especialmente mulheres.”
Valores éticos
XIV FIA 2015 – Valores éticos na organização – Leandro Karnal – 20/05/2015
e assim surgiu a escola
Porque existem escolas?
escola americana ao seu alcance
Proibido cola?
o que acha dessa imagem … pensa numa escola solidária…
Instituto Pandavas
Instituto Pandavas – Núcleo de Educação, Cultura e Ações Socioambientais
Pro dia nascer feliz: uma lente sobre a educação
“Pro dia nascer feliz” tem o mérito de abordar o tema da educação sob forma documental. O filme desmascara o shopping-escola mostrado na TV e mostra o abismo que existe entre as escolas de elite e as escolas públicas.
As situações que o adolescente brasileiro enfrenta na escola, envolvendo preconceito, precariedade, violência e esperança. Adolescentes de 3 estados, de classes sociais distintas, falam de suas vidas na escola, seus projetos e inquietações.
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